sábado, 29 de maio de 2010

O Irã, o uso da energia e a ameaça nuclear

A nação iraniana parece que está determinada a utilizar mesmo a tecnologia nuclear para gerar energia elétrica. Hoje, 17% da eletricidade utilizada no mundo, provém de usinas nucleares. O carvão ainda é o maior gerador de eletricidade, utilizado em usinas termelétricas, 40%, tendo o inconveniente de ser um grande poluidor do meio ambiente, lançando dióxido de carbono, mercúrio e enxofre na atmosfera. Em segundo lugar está a energia elétrica gerada em usinas hidrelétricas respondendo com 19% da demanda mundial.

As usinas nucleares produzem um impacto muito menor no ambiente em relação às usinas termelétricas. Estas dependem de combustível fóssil em extinção, o carvão, altamente poluente como já frisamos, enquanto as usinas hidrelétricas dependem de escassas reservas hídricas em cotas elevadas, além de impactarem fortemente o meio ambiente, devastando áreas que seriam úteis à agricultura com grandes alagamentos. As usinas nucleares tem reserva energética muito maior do que as usinas termelétricas e hidrelétricas, por isso tem se constituído em preferência em muitas nações para fazerem frente às demandas cada vez maiores de energia elétrica.

Muito se tem falado sobre a contaminação radioativa, ameaça sempre presente em usinas nucleares. Todavia, as usinas termelétricas, dependendo do tipo e da origem do carvão empregado e do modo de operação da usina, também liberam grandes quantidades de materiais pesados no meio ambiente, além dos já mencionados. Convém citar que estas usinas também liberam os chamados nuclídeos radiativos existentes naturalmente no carvão (urânio, tório, rádio, polõnio e radônio) na atmosfera, por unidade de energia produzida, que resultam em até 7 vezes mais radioatividade do que a provocada por liberações em centrais nucleares.

Portanto, é legítima a aspiração do governo do Irã em utilizar esta notável fonte energética. Todavia, há questões muito sérias e urgentes a serem consideradas. Os EUA e a União Européia querem impor sanções no sentido de evitar que esta nação use a energia nuclear com fins militares. O Irã deseja enriquecer o urânio para utilizar somente com fins pacíficos, segundo afirmam. Entretanto, devido ao regime que governa o país, devido a um presidente que já declarou mais de uma vez de que gostaria de aniquilar Israel, os temores do governo dos Estados Unidos e demais países, é fundamentado.

A maioria dos países que possuem usinas nucleares, utiliza esta tecnologia para fins pacíficos. Geração de energia elétrica e aplicações na medicina, por exemplo. Mas é muito fácil fazer o redirecionamento dessas instalações para finalidades militares. Por isso, é necessária as sanções a regimes como o do Irã porque podem de fato estarem blefando e preparando terreno para contruir sua primeira bomba atõmica. Para não falar dos altíssimos riscos de grupos terroristas como a Al Qaeda colocarem as mãos em armas deste tipo e promoverem ataques com proporções devastadoras para o mundo todo. O que ameniza um pouco as preocupações é que é pouco provável que possam utilizar uma bomba atômica em seus ataques, porque é muito cara e exige métodos sofisticados de lançamento. O maior perigo são as chamadas bombas sujas, artefatos que combinam explosivos comuns com material radiativo e podem fazer milhares de vítimas se utilizado em uma área urbana.

O mundo livre teme o que pode acontecer se governos extremistas, como os do Irã, ou do Paquistão e Coréia do Norte (que já possuem bombas atômicas) façam uso destas armas para defenderem seus interesses. Há 7 países que formam o grupo oficial de nações com arsenais nucleares: Estados Unidos, Rússia, França, Inglaterra, China, Índia e Paquistão. Países como Israel, Coréia do Norte e Ucrânia teriam armas não-declaradas. Fala-se que haveriam hoje 40 países que poderiam construir a bomba atômica se quisessem. O Irã com seu governo que é avesso à democracia e aos valores ocidentais, promovedor dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah que afligem de contínuo a Israel, que treina homens-bomba para ataques suicidas, é um desses países que tecnicamente possuem esta possibilidade. O governo brasileiro inclusive, mediou um acordo para que o Irã envie o urânio para ser enriquecido na Turquia, mas o governo americano acha que, fazendo isto, o presidente Ahmadinejad ganha tempo para encobrir suas verdadeiras intenções, ou seja, desenvolver armamento nuclear.

Nós, crentes em Jesus Cristo, sabemos que toda esta erfevescência entre as nações, faz parte do conteúdo profético exarado nas Sagradas Escrituras. Devemos orar pelas partes envolvidas para que o Senhor lhes dê sensatez. Todavia, bem sabemos que a Palavra de Deus irá se cumprir. Por isso creio que, nossas orações devem estar mais concentradas nos servos de Deus que vivem nestes países para que possam divulgar o Evangelho no poder do Espírito Santo para que mais pessoas possam sair das trevas do pecado e conhecer a Jesus Cristo (Cl 1.13). Inclusive entre os governantes, também. Orações para que mais missionários estejam entre estes povos, para alcançá-los, livrando-os dos enganos e extremismos de sua falsa religiosidade, como no caso do Islamismo.

Reflita comigo, se países como Índia e Paquistão, por exemplo, que estão em estado de beligerância constante, inimigos mortais, atacarem-se mutuamente com seus mísseis nucleares, quantos haverão de morrer, quantas almas preciosas que ainda devem conhecer a mensagem da salvação na pessoa de Jesus Cristo por meio do Evangelho. Por isso, devemos interceder continuamente, por isso devemos enviar missionários, para isso a Igreja foi constituída como testemunha fiel do Deus vivo entre as nações.

Amados irmãos, pensemos todos juntos sobre estas realidades, amém!

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