quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A progressão de catástrofes indica a volta de Cristo

Muitas catástrofes naturais acontecem todo dia no mundo inteiro. Em 04 de janeiro, postei sobre este assunto do catastrofismo que aumenta a cada dia, em face do que ocorrera em Angra dos Reis. Na mídia isto é potencializado, de forma que volto a este assunto. Há muitos que entendem que Deus não está nem aí com tudo isso, que não se importa, ou que em realidade, não teria domínio sobre os elementos porque a terra está entregue a Satanás. Afinal, Jesus não afirmou que ele é o “príncipe” deste mundo (Jo 14.30; 16.11)? Um outro argumento é de que a terra conforme o Sl 115.16, seria dos homens, conforme diz o texto. E estes estariam destruindo-a por conta de suas atividades industriais, desmatamentos, etc. Portanto, Deus nada teria com isso e muito menos estaria a se importar com o que acontece aqui embaixo.

Todavia, a Palavra de Deus categoricamente afirma a soberania, o amor e o cuidado de Deus com o que Ele tão zelosamente criou. As catástrofes todos os dias denotam somente aquilo o que diz a Bíblia, de que o pecado arruinou não só o relacionamento entre o homem e seu Criador, como igualmente a natureza toda foi afetada. O impacto da queda do homem é bem retratado na Palavra de Deus. Havia uma harmonia total na criação original de Deus. O jardim do Éden demonstrou, de maneira ímpar, a intenção divina para o homem e para o todo de sua criação. Ali, a obediência ao Senhor, a comunhão, o amor, a paz, a alegria, o sossego, a vida enfim, estavam em sua plenitude. Nós não temos condições de aquilatar o que teria sido a vida de Adão e Eva antes de caírem no pecado. Também nem quantos anos viveram em inocência, ou seja, sem terem se rebelado contra Deus.

O que conhecemos é o que está diante de nós desde que nascemos. Miséria, dor, angústias, morte. O homem está em rebeldia contra Deus, e é seu inimigo (Ef 2.2,3; Rm 5.10). O homem vive também em inimizade com o seu próximo (Ef 2.14-16). O pecado trouxe a morte e a desarmonia ao mundo de Deus. Então, o que temos agora, reflete perfeitamente os efeitos da queda do homem.

Isto é demonstrado no mundo físico conforme Rm 8.18-23: Considero que os sofrimentos do tempo presente não se podem comparar com a glória que será revelada em nós. Pois a criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à inutilidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação seja libertada do cativeiro da degeneração, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e agoniza até agora, como se sofresse dores de parto; e não somente ela, mas também nós, que temos os primeiros frutos do Espírito, também gememos em nosso íntimo aguardando ansiosamente nossa adoção, a redenção do nosso corpo” (Almeida Séc. 21).

O apóstolo Paulo neste texto deixa claro que a entrada do pecado no mundo por causa da queda do homem, produziu efeitos degenerativos na natureza. Doenças e morte para o homem são “normais” e os elementos na natureza estão em desarmonia. Vemos como são crescentes os desastres na natureza e como matam tantas pessoas. Enchentes, erupções vulcânicas, vendavais, terremotos, tsunamis, secas. Segue-se a relação das 10 maiores catástrofes naturais registradas que mais ceifaram vidas na história: 1- Enchente do Rio Amarelo, China, 1931, mortos entre 1 e 4 milhões; 2- Enchente do Rio Amarelo, China, 1887, mortos entre 900 mil e 2 milhões; 3- Ciclone de Bhola, Bangladesh, 1970, mortos entre 500 mil e 1 milhão; 4- Terremoto de Shaanxi, China, 1556, mortos 830 mil; 5- Ciclone na Índia, 1839, mortos 300 mil; 6- Enchente de Kaifeng, China, 1642, mortos 300 mil; 7- Terremoto de Tangshan, China, 1976, mortos 242 mil; 8- Desastre da barragem de Banquiao, China, 1975, China, mortos 231 mil; 9- Tsunami, Oceano Índico, 2004, mortos 230 mil; 10- Terremoto em Aleppo, Síria, 1138, mortos 230 mil.

Há um aumento a cada ano de desastres naturais que supostamente estariam ligados a atividades industriais e desmatamentos. Inundações e violentas ventanias, por exemplo, estão muito evidentes em nosso próprio país. Mas, as catástrofes tradicionalmente reconhecidas como erupções vulcânicas e terremotos continuam a deixar seu rastro mortífero. Enquanto escrevo estas linhas, acompanho as notícias sobre o violento terremoto que afetou o Haiti a nação mais pobre das Américas na tarde desta terça-feira, dia 12 (foto). São milhares de mortos, inclusive brasileiros.

Tudo isto foi previsto por Nosso Senhor Jesus Cristo. Em seu famoso sermão no cap. 24 de Mateus, Jesus afirmou que guerras, rumores de guerras, fomes, pestes e terremotos aconteceriam em vários lugares. E que tudo isto aconteceria mas que não seria ainda o final do mundo, como muitos já apregoam. Porque ainda mais, o Senhor profetizou que o Anticristo ainda haverá de tomar o poder, sendo o líder mundial que tantos tem desejado. Mas estes sinais catastróficos na natureza apontam inequivocamente de que a Terra está cada vez mais abalada pela maldição do pecado (leia os capítulos 24 a 27 do profeta Isaías).

Estejamos portanto, como seguidores de Jesus Cristo, serenos quanto ao que o Senhor vaticinou. Devemos aproveitar para ainda mais apregoar a Palavra de Deus. Temos uma missão a cumprir em meio aos infortúnios de tantas pessoas. Irmãos, o certo é que o tempo se abrevia. Estas convulsões na natureza, quer sejam provocadas pelo homem, ou não, de qualquer forma aponta para o dia de nossa redenção. Jesus brevemente voltará. E juntamente a harmonia haverá de ser restaurada em toda a criação porque os propósitos originais de Deus serão reavidos após a derrota de todos os Seus inimigos (vide 1 Co 15.25-28).

Pense nisto, você está pronto para este dia?

Nenhum comentário:

Postar um comentário